Uma pesquisa efectuada na faculdade de Medicina Johns Hopkins, Estados Unidos, permitiu descobrir que a cafeína que é adicionada a uma grande parte de refrigerantes cria dependência aos habituais consumidores. A dependência gerada pelo consumo da cafeína, presente nessas bebidas, pode ser tanto fisiológica como psicológica e pode ocorrer quer em adultos como em crianças, levando à necessidade do consumo desse produto se este não for contínuo, referem os investigadores. Importante será dizer que cerca de 57 biliões de litros de refrigerante com cafeína são consumidos anualmente nos Estados Unidos, e feitas as contas isto dará cerca de 600 latas por habitante em cada ano, acrescentado que apenas 5% dos refrigerantes vendidos em todo o território americano não apresentam cafeína.
1 comentário:
Para além dos refrigerantes que possuem cafeína na sua composição, provocarem estimulação do sistema nervoso central, em doses elevadas podem causar sinais perceptíveis de confusão mental e indução de erros em tarefas intelectuais, ansiedade, nervosismo, tremores musculares, taquicardia, zumbido e gastrite.
Esta dependência torna-se ainda mais chocante, se a relacionarmos com o facto de, segundo uma pesquisa do Instituto Framingham, em Boston, o consumo diário de refrigerantes mostrou um aumento de 48% na prevalência da síndrome metabólico.
O síndrome metabólico caracteriza-se por uma combinação de disfunções metabólicas tais como triglicerídeos elevados, resistência à insulina e baixo HDL as quais em conjunto, aumentam significativamente o risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.
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